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Mostrando postagens de outubro, 2013

A Arca de Noé

Sete em cores, de repente O arco-íris se desata Na água límpida e contente Do ribeirinho da mata. O sol, ao véu transparente Da chuva de ouro e de prata Resplandece resplendente No céu, no chão, na cascata. E abre-se a porta da Arca De par em par: surgem francas A alegria e as barbas brancas Do prudente patriarca Noé, o inventor da uva E que, por justo e temente Jeová, clementemente Salvou da praga da chuva. Tão verde se alteia a serra Pelas planuras vizinhas Que diz Noé: "Boa terra Para plantar minhas vinhas!" E sai levando a família A ver; enquanto, em bonança Colorida maravilha Brilha o arco da aliança. Ora vai, na porta aberta De repente, vacilante Surge lenta, longa e incerta Uma tromba de elefante. E logo após, no buraco De uma janela, aparece Uma cara de macaco Que espia e desaparece. Enquanto, entre as altas vigas Das janelinhas do sótão Duas girafas amigas De fora as cabeças botam. Grita uma arara, e se escuta De dentro um miado e um zurro Late um cachorro em disputa

Criança

A mais pura inocência Seu mundo é pequeno Protegida por todos Assim nasce uma criança Cresce com olhares de amor Sofre também quando tem dor Adormece com música de ninar Tem mãe, tem colo para alimentar Traz sempre alegria à família Começa um pequeno ser Se transforma com o tempo Aprende com facilidade Devemos cuidar todo dia Jamais vir a desprezar Todas elas são sementes Nossa missão é cultivar Crianças indefesas que sofrem Falta família, aconchego Nunca pediram para nascer Mas têm os desafios pela frente... Maria de Fátima Lúcia Santana Fonte:   http://www.mundojovem.com.br/poesias-poemas/crianca/crianca