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Mostrando postagens de setembro, 2016

Solidão de Espírito

No ar dilacerante grito da revolta Das árvores estraçalhadas e dos rios envenenados Até a cachoeira secular está morta A águia, o Mico-Leão Dourado...tudo acabado... Em nome do progresso fizeram (e fazem) tudo isto Um progresso árido...Cadê pela natureza o respeito? O holocausto de fauna e da flora está visto E voltar atrás já está ficando tarde, quase sem jeito. Então, pelo amor de Deus, parem as máquinas, Os machados, enfim, as serras elétricas! E reflitam sobre estas cenas tétricas... Sem esses animais, sem essa Natureza... O homem, o pobre e miserável homem, Também perece numa solidão de espírito, que o consome. José André Filho