A obra-prima da ciência, gerou poluição.
Petroleiros enegrecendo os mares,
Supermáquinas decompondo a canção,
Inseticidas envenenando os pulmões.
Olhem para os céus! Urubus povoam a terra,
Como canibais travam a batalha final,
Contra o tempo um minuto fatal,
Não restam nada e tudo se encerra.
Pela manhã, nenhuma flor jamais sorri.
Envenenado o orvalho a desbotou.
Para cuidá-la não tem o beija-flor.
E sem fazer mal as abelhas vão dormir.
É como se fosse a Guernica de Picasso,
De Salvador Dali, premonição civil,
O último cálculo matemático do compasso,
E na história o último míssil que explodiu.
Elias dos Santos
Petroleiros enegrecendo os mares,
Supermáquinas decompondo a canção,
Inseticidas envenenando os pulmões.
Olhem para os céus! Urubus povoam a terra,
Como canibais travam a batalha final,
Contra o tempo um minuto fatal,
Não restam nada e tudo se encerra.
Pela manhã, nenhuma flor jamais sorri.
Envenenado o orvalho a desbotou.
Para cuidá-la não tem o beija-flor.
E sem fazer mal as abelhas vão dormir.
É como se fosse a Guernica de Picasso,
De Salvador Dali, premonição civil,
O último cálculo matemático do compasso,
E na história o último míssil que explodiu.
Elias dos Santos
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