Andar pelas estradas do Brasil sem destino,
Essa é a realidade de tantos brasileiros
Dormindo em praças, rodoviárias, peregrinos;
Passando fome, frio, perigos, sem dinheiro.
São invisíveis para os nossos governantes,
Perigos nas estradas, chuvas, sol escaldante.
Bebidas, devaneios, solidão, companheiras;
Os pés calejados, pele castigada, olheiras.
Quantas histórias por trás dessas vidas,
São seres humanos, como você e eu.
Ignorá-los, temê-los, pessoas tão sofridas.
Amigos, emprego, família, tudo se perdeu.
Alguns levam consigo a esperança,
Um dia a sua vida ainda vai melhorar,
Enquanto isso com garra e confiança,
Pelas estradas continuam a caminhar.
Seguem sobrevivendo nos caminhos da vida,
Aceitam passivos os seus destinos cruéis;
Recebendo doações, roupas e comida,
Seguem desempenhando seus papéis.
Rosalina Lopes Pires Fialho
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