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Mãe de Amor

Mãe forte
Me protege 
Das maldades desta vida 
Da vontade sem medida 
E me afaste do herege 
Mãe negra 
Me amamente 
Com sua doçura bendita 
E nesta infância infinita 
A minha alma alimente 
Mãe santa 
Me abençoe 
Em meus atos e palavras 
Dê fartura à minha lavra 
E que da fé eu não destoe 
Mãe sábia 
Me ensina 
A caminhar com retitude 
Que eu alcance a plenitude 
Do saber e disciplina 
Mãe minha 
Me abrace 
Pra que eu possa adormecer 
E em seus braços permanecer 
Até que um dia o medo passe.

Antonio Sérgio Néspoli

Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poemas_maes.htm#ixzz3ZYfxiatX

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Caminhos sem rumo

É sempre a mesma história Não muda quase nada Me sinto tão perdido nesta estrada Não tive nem um pouco do gosto da vitória Sempre fui tão inteligente Mas nunca fui tão eficiente Tentei me entender, quero lhe dizer Que a minha é complicada demais Tem horas que faço coisas sem querer Tem horas que preciso ser alguém Tem horas que não me sinto tão sozinho Mas às vezes pode ser que me sinto tão só E é possível que eu precise mesmo ficar só Será que é alguma estrela-guia Quem sabe um pouco de alegria Mas nada vai mudar a realidade Para entender o que para trás ficou E nesta escola da vida Quem se perde sou eu, somente eu

Meus Versos

Meus versos são o escuro, Iguais o livro de um muro, São ilusões de um futuro Que a gente vive a sonhar;  Imitar padres n'aldeia Embalados na colcheia Das cantinas do mar. Meus versos são uma Ermida Que o povo fê-la esquecida; São como a terra ebulida No desprender do normaço, Flores sem nenhum perfume, Amor que não tem ciúme, Ou como o brando queirume Se desfazendo no espaço. Meus versos são caracóis Calcimados pelos sóis, Ou como alguns rouxinóis Vagando errantes sem ninho, São uivados de raposa, Tristes como mariposas, Irmãos gêmeos da esposa, Que não possui mais carinho. São iguais vinhas sem uva,  Sentimento de viúva Ou simples gotas de chuva Desfeitas num chapadão;  São casebres desprezados, Corujões amedrontados Ou recrutas isolados Das ordens do batalhão. Meus versos são como escadas Pelos recantos quebradas, São meretrizes magoadas Lembrando o véu virginal; São cidades sem ter luz E cemitérios sem cruz, Ou a lágrima que traduz Um ato sentimental. São como dor que suplanta,

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