De pau, eu fiz o canhão
De barro, uma metralhadora,
Com cera, uma tesoura,
E de gelo, uma navalha...
Fiz o pau seco florar
De um barreiro uma lagoa.
Fiz o rio correr pra cima
A terra mudar o clima
E os astros mudarem o ar...
Um dia cheguei à beira mar
Quando a maré se achava furiosa:
Dei um grito na onda
Podendo fazê-la voltar
Com medo de recuar
Depois eu tentei ouvir o ar
E transportei-me no rebumbo de um trovão
Visitei toda aquela região
Com três dias voltei de lá...
Mas você não faz o que eu faço
Pois comigo canta o carão.
José Alves Gaião
De barro, uma metralhadora,
Com cera, uma tesoura,
E de gelo, uma navalha...
Fiz o pau seco florar
De um barreiro uma lagoa.
Fiz o rio correr pra cima
A terra mudar o clima
E os astros mudarem o ar...
Um dia cheguei à beira mar
Quando a maré se achava furiosa:
Dei um grito na onda
Podendo fazê-la voltar
Com medo de recuar
Depois eu tentei ouvir o ar
E transportei-me no rebumbo de um trovão
Visitei toda aquela região
Com três dias voltei de lá...
Mas você não faz o que eu faço
Pois comigo canta o carão.
José Alves Gaião
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