Meu pequeno amigo Era tão divertido Brincávamos juntos Observando estrelas Éramos inocentes Talvez inteligentes Mas nunca deixamos De fazer as brincadeiras Te vejo da janela Olhando o pôr-do-sol Te vejo no horizonte Entre o céu, o mar e o farol Meu pequeno amigo Tinha tantos sonhos Voar no infinito Onde tudo mora longe O tempo está passando O mundo está mudando E agora estou sentindo A sua falta hoje Ver o desconhecido De um mundo curioso Queria uma aventura Porque a vida continua Mas algum dia acaba Toda essa loucura Por culpa de um balão Sua vida foi embora E agora penso em você Me lembro de você Com carinho e saudade...adeus!
Escrevi essa poesia no início do ano passado, lembrando de um amigo de infância que faleceu 20 anos antes. Eu tinha 10 anos e nós dois tínhamos feito a 4ª série juntos. Quando chegamos na 5ª série, uma semana após começar as aulas, soube da tragédia com ele! Aquela seria a primeira vez que eu sentia um grande vazio quando uma pessoa tão querida e tão próxima de mim ia embora de um jeito inesperado e por um motivo aparentemente bobo, porém verídico. Se aproximou de um balão preso na corrente elétrica e morreu eletrocutado. Triste isso, mas essas coisas podem acontecer quando se menos se espera!
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É sempre a mesma história Não muda quase nada Me sinto tão perdido nesta estrada Não tive nem um pouco do gosto da vitória Sempre fui tão inteligente Mas nunca fui tão eficiente Tentei me entender, quero lhe dizer Que a minha é complicada demais Tem horas que faço coisas sem querer Tem horas que preciso ser alguém Tem horas que não me sinto tão sozinho Mas às vezes pode ser que me sinto tão só E é possível que eu precise mesmo ficar só Será que é alguma estrela-guia Quem sabe um pouco de alegria Mas nada vai mudar a realidade Para entender o que para trás ficou E nesta escola da vida Quem se perde sou eu, somente eu
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